Geoff Tate revela ter assistido show do Queensrÿche: “Eles parecem muito felizes fazendo o que fazem”
26/02/2025 // Home  »  DestaqueNotícias   »   Geoff Tate revela ter assistido show do Queensrÿche: “Eles parecem muito felizes fazendo o que fazem”




Geoff Tate

Geoff Tate

Ex-vocalista do Queensrÿche comenta sobre possível reunião da formação clássica.

Em uma nova entrevista ao programa RockDrop, apresentado por Vanessa Warwick, ex-VJ do Headbangers Ball da MTV, o ex-vocalista do Queensrÿche, Geoff Tate, foi questionado sobre a possibilidade de uma reunião da formação clássica de sua antiga banda. Ele respondeu (transcrição via Blabbermouth.net): “Bem, eu diria nunca diga nunca. Não acho que seja provável. Acredito que Chris [DeGarmo, guitarrista original do Queensrÿche] está vivendo um estilo de vida completamente diferente agora. Estou muito ocupado e muito feliz fazendo o que faço. E Michael [Wilton, guitarrista] e Eddie [Jackson, baixista] ainda estão na estrada [como Queensrÿche]. Na verdade, fui vê-los outro dia, em algum lugar na Suécia; não me lembro exatamente onde foi.” Ele aparentemente se referia ao início de fevereiro de 2025, quando tanto Tate quanto o Queensrÿche tocaram em Gotemburgo, Suécia, com apenas um dia de diferença. “Mas eles parecem muito felizes fazendo o que fazem. Então, paz.”

Tate e o atual vocalista do Queensrÿche, Todd La Torre, cruzaram caminhos em junho de 2017, quando ambos se apresentaram — separadamente — no festival Rock Fest em Barcelona, Espanha. Na ocasião, Geoff foi convidado especial do Avantasia e assistiu ao show de sua antiga banda do lado do palco. Depois, comentou que conseguiu “dizer oi” para Michael e Eddie no evento.

Em novembro do ano passado, Tate já havia falado sobre uma possível reunião do Queensrÿche em entrevista ao Metalhead Marv, do canal This Day In Metal. Na época, ele afirmou: “Não acho que seja provável neste momento. Já houve várias ofertas para reunirmos a banda, mas nada inspirou ninguém a sequer se reunir na mesma sala ou atender um telefonema. Então, acho bastante improvável. Na verdade, nem existe mais uma banda de verdade. [risos] Com o [baterista Scott] Rockenfield fora, só restaram Eddie e Michael tocando sob o nome Queensrÿche, que, claro, tem muito valor. Mas não é mais uma ‘banda’ no sentido tradicional.”

Quando o entrevistador sugeriu que Geoff parecia disposto a tentar uma reunião caso houvesse uma oportunidade, ele esclareceu: “Bem, eu diria que estou muito disposto a conversar sobre isso. Esse é o primeiro passo. Alguém precisa realmente pegar o telefone [risos] e atender a ligação.”

Tate também falou sobre sua relação com os ex-colegas em uma entrevista a Cassius Morris, em junho de 2024. Questionado se ainda gostaria de criar algo novo com seus antigos companheiros, incluindo DeGarmo, ele respondeu: “Acho que tivemos 30 bons anos, o que é fenomenal. A maioria das bandas lança apenas alguns álbuns. Quantos álbuns o Guns N’ Roses lançou? Três? [risos] Tivemos 30 anos de música e demos o nosso melhor. Conseguimos muito sucesso e criamos álbuns e músicas memoráveis que viverão além de nós. Não sinto necessidade de voltar atrás e tentar reviver isso com Chris ou qualquer outro dos caras. Para mim, é hora de fazer outras coisas e explorar novos caminhos. Tivemos nossa grande fase, foi bem-sucedida, fizemos coisas incríveis. Agora é hora de seguir em frente.”

Quando perguntado se ainda mantém contato com seus ex-colegas, Geoff respondeu: “Ah, não regularmente, não regularmente. Mas, às vezes, surgem situações em que precisamos lidar uns com os outros, e hoje em dia isso não é mais desagradável. O tempo passou, as pontes foram reconstruídas, eu acho.”

Sobre o fato de ainda ser questionado sobre sua separação do Queensrÿche mais de uma década depois, Tate admitiu: “No começo, foi muito difícil porque tivemos uma separação amarga, e eu fiquei muito irritado com a maneira como tudo aconteceu. Mas depois comecei a analisar as personalidades envolvidas e percebi que não poderia ter tido outro desfecho realista. Era o que tinha que ser. Mas isso foi há 12 anos. Muita coisa mudou, e hoje sou muito mais compreensivo com as pessoas e as circunstâncias. Mas ainda preciso falar sobre isso. Sempre me perguntam: ‘Vocês vão voltar?’ Então, tento encontrar uma forma de falar sobre isso com honestidade, mas sem tornar a conversa muito intensa. Porque eu poderia ficar muito intenso, apontar dedos e jogar a culpa, mas isso não me serviria de nada. Sou muito grato pelo que tivemos e pelo que fizemos. E estou feliz com isso. Muito feliz.”

Assista a entrevista completa:

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