Entrevista: Yohan Kisser conta tudo sobre carreira solo e o álbum “The Rivals Are Fed and Rested”
06/02/2025 // Home  »  DestaqueEntrevistas   »   Entrevista: Yohan Kisser conta tudo sobre carreira solo e o álbum “The Rivals Are Fed and Rested”




Texto e entrevista por Thiago Rahal Mauro

Dsc 2300

Fotos: Ju Missagia

Com uma trajetória musical diversa e experiências em bandas como a Sioux 66, Yohan Kisser se lança em carreira solo com o álbum “The Rivals Are Fed and Rested”. O trabalho marca uma nova fase, onde o artista explora suas influências musicais sem amarras de gênero, transitando por estilos como rock, MPB e progressivo.

O álbum, que leva o nome de uma expressão encontrada em um documentário sobre sobrevivência animal, convida o ouvinte a refletir sobre temas como luta de classes, privilégios e a finitude da vida. As letras, que abordam desde relações interpessoais até a perda da mãe do artista, revelam um compositor sensível e atento ao mundo ao seu redor.

Além da voz marcante, Yohan Kisser mostra sua versatilidade como multi-instrumentista, tocando piano em algumas faixas, o que surpreende quem o conhece apenas como guitarrista. “The Rivals Are Fed and Rested” é um trabalho autoral e independente, que conta com William Paiva, do Hammerhead Blues, na bateria, e Guto Passos, baixista do Lobão, com o apoio do Lhama Records. O álbum está disponível em todas as plataformas digitais e promete ser um marco na carreira de Yohan Kisser, que se firma como um artista completo e inovador.

Siga Yohan Kisser no Instagram: https://www.instagram.com/yohankisser/

CONFIRA A ENTREVISTA:

Onde o Rock Acontece: Quando você sentiu necessidade de sair em carreira solo?

Yohan Kisser: Cara, na verdade, a gente nasce e morre em carreira solo. A minha carreira solo já existia antes do Sioux 66. Quando o Sioux 66 me chamou, eu já tinha todas as músicas do meu primeiro EP compostas. Como o convite surgiu após a saída do Mika, acabei adiando um pouco o lançamento. Mas, antes disso, já tinha feito alguns shows tocando essas músicas. Por causa do Sioux 66, do Rock in Rio daquele ano e do lançamento do disco, acabei postergando o lançamento para 2022, também devido à pandemia. No fim, tudo acabou saindo um pouco depois do planejado. A necessidade de sair das bandas não teve a ver com iniciar uma carreira solo, porque ela já existia. O que aconteceu foi que eu não estava mais encontrando meu verdadeiro espaço de expressão. Eu queria cantar, tocar piano, escrever as letras que quisesse e explorar os estilos musicais que realmente me interessavam. Em determinado momento, cansei de compor riffs e solos de guitarra no estilo hard rock. Simplesmente, deixei de me enxergar ali.

Onde o Rock Acontece: Qual foi seu primeiro contato com a composição?

Yohan Kisser: Meu primeiro contato com a composição foi desde muito novo. Em casa, sempre tive incentivo para essa liberdade. Acho que a primeira música que me lembro de ter feito, entre aspas, foi uma para a minha avó, que dizia: “Tira o caroço, vó, tira o caroço, tira o caroço.” Era algo sobre uma mexerica, embora mexericas tenham sementes, não caroços – então já era uma certa liberdade poética. Mas, desde que me conheço por gente, sempre brinquei de compor, fosse com músicas boas ou ruins. Acho que, de certa forma, sempre fui um compositor em construção.

Onde o Rock Acontece: Antes do seu álbum solo ser lançado, você divulgou o single “Tento” com Sandy. Você tocou piano na música, o que foi uma surpresa para quem te conhece apenas como guitarrista. Como foi essa colaboração? 

Yohan Kisser: Exatamente! Tento foi o meu primeiro single ao piano, e essa música surgiu de uma ideia da gravadora. A proposta era lançar um material ao vivo junto com o EP, para valorizá-lo e fortalecer ainda mais esse trabalho. Eles sugeriram que eu incluísse uma música autoral, pois isso poderia gerar mais atenção das plataformas como um lançamento inédito. Eu já tinha Tento guardada, com a letra e a harmonia prontas, e senti vontade de ter uma participação feminina nessa faixa. Quando enviei para a Sandy, minha ideia inicial era que ela cantasse a parte em inglês, enquanto eu ficaria com a parte em português. Mas ela preferiu cantar em português, e hoje acho que funcionou muito melhor assim. Nem consigo imaginar como seria ao contrário. Essa colaboração foi um presente gigantesco, quase um apadrinhamento da Sandy para a minha carreira. Ela acreditou no projeto, e sei o quanto é perfeccionista, então tê-la aceitado participar foi uma grande honra – um verdadeiro selo de qualidade.

Onde o Rock Acontece:  Como foi o processo de composição e produção do “The Rivals Are Fed and Rested”? 

Yohan Kisser: O processo de composição e produção do Rivals foi um pouco diferente. A composição, na verdade, foi bem rápida – tenho muitas músicas guardadas, vários álbuns já prontos para gravar. Mas a produção sempre leva mais tempo e é mais complexa, principalmente porque exige um investimento financeiro alto. Sou um artista independente, não tenho apoio de gravadora e preciso bancar tudo do meu próprio bolso. Para isso, dou aulas de música, pinto, vendo arranjos e quadros. Dessa forma, consigo financiar minhas composições e transformar esses sonhos em realidade, que é produzir minhas músicas. De qualquer forma, elas estão todas escritas em pauta. Se um dia eu morrer, alguém pode ressuscitar essas canções e gravá-las – se quiser, é claro. Por conta dessas dificuldades, a produção acabou ficando defasada e demorou mais do que o ideal. Fizemos o que foi possível, reduzindo custos em alguns aspectos, como os arranjos de cordas, que eu gostaria de ter feito com mais qualidade. Mas, para um primeiro álbum, o orçamento era limitado. Ainda assim, só tenho a agradecer a todos os envolvidos nesse projeto, especialmente ao Guto e ao Lhama Records, onde gravamos. Se não fosse pela maestria do Guto na produção, esse álbum nem teria saído do papel, muito menos com o resultado que conseguimos alcançar.

Onde o Rock Acontece: Por você ser multi-instrumentista, qual instrumento a maioria das músicas iniciava? Foi na guitarra, violão ou piano?

Yohan Kisser: Hoje em dia, a maioria das minhas músicas começa no piano, porque consigo visualizar melhor as harmonias, o encaminhamento e o encadeamento das vozes. Mas não há uma regra fixa. Muitas músicas ainda nascem no violão ou na guitarra, e isso acaba dando características próprias a cada uma. Na verdade, a maioria das composições surge de forma espontânea – muitas vezes cantarolando no ônibus, no banho ou em algum momento do dia. Quando isso acontece, salvo as melodias no celular, depois as escrevo na pauta, começo um arranjo e passo para o piano. Normalmente, a última etapa do processo é a letra. Às vezes, ela vem primeiro, mas, na maioria dos casos, é o último elemento a ser finalizado.

Onde o Rock Acontece: Seu álbum solo apresenta uma abordagem musical diferente do que você já fez anteriormente. Tem rock, MPB, progressivo e outros. Quais influências e referências você trouxe para esse trabalho?

Yohan Kisser: Cara, minhas influências são muitas. Vivemos em um mundo onde a arte já explorou inúmeros caminhos. Moro em São Paulo, uma cidade cosmopolita, e estamos no século XXI, pós-guerra, pós-atonalismo. Acho que, musicalmente, já passamos por tantas fases que é impossível se limitar a um único estilo. Além disso, faço parte de uma geração que veio depois do domínio das gravadoras e do rock como ele era desde os Beatles até os anos 90. Por isso, não me prendo ao rock ou ao metal – meu gosto musical é muito amplo. Sempre fui educado a não ter preconceito musical, então escuto de tudo, de Tom Jobim a Strauss. Essas influências naturalmente acabam se tornando parte do meu trabalho. Não procuro um “lugar” na música. Na verdade, há muita música dentro de mim que quer ser expressada, e isso já é o meu lugar. Meu trabalho nunca foi definir um gênero específico, como MPB ou rock. Sempre busquei ser o mais sincero possível comigo mesmo e com as minhas composições. É claro que minhas influências aparecem no que faço. Steve Wonder, Tom Jobim, Chico Buarque, Pink Floyd, Metallica, Judas Priest… por que não? No fim, é uma grande mistura de tudo isso, incluindo muita música clássica, de Bach a Stravinsky.

Onde o Rock Acontece: O título do álbum é bem intrigante. Qual é o significado por trás de “The Rivals Are Fed and Rested” e como ele se conecta ao conceito do disco?

Yohan Kisser: Rivals Are Fed and Rested pode ser um título um pouco difícil – algumas pessoas podem gaguejar ao falar, achar um trava-língua ou simplesmente sentir uma barreira para entendê-lo de imediato. Mas, na verdade, o significado é bem simples: “Os rivais estão alimentados e descansados.” Encontrei essa frase em um documentário sobre sobrevivência animal. Nele, dois grupos de macacos de espécies diferentes disputam território. O foco estava no grupo que não tinha conseguido frutas – esses macacos estavam exaustos, famintos e em desvantagem. Em determinado momento, surgiu essa frase: “Os rivais que vão disputar com vocês estão alimentados e descansados.” Enquanto um grupo já tinha garantido sua comida e seu descanso, o outro passava a noite em busca de alimento, sem sucesso. Fiz um paralelo entre essa luta pela sobrevivência e a realidade humana, conectando-a à teoria darwinista e à luta de classes. A reflexão que surge é: quem tem direito ao descanso e ao alimento? Quem precisa percorrer longos caminhos para chegar a um território que não é seu, já cansado e faminto? E, por outro lado, para quem esses privilégios já estão garantidos?

Onde o Rock Acontece: Uma das músicas mais diferentes do álbum é ‘Membro Fantasma’. No videoclipe, a letra me parece uma conversa sua com sua saudosa mãe, Patricia Kisser. Foi essa a ideia? 

Yohan Kisser: Na verdade, essa música é uma homenagem à minha mãe e reflete muito do que vivi nas últimas semanas com ela. Ela se chama Membro Fantasma, nome inspirado na síndrome que afeta pessoas que perderam um membro do corpo – um braço, uma perna –, mas que ainda sentem coceira, reflexos e sensações como se aquela parte ainda estivesse ali, mesmo não estando. Fiz um paralelo entre esse conceito e a perda da minha mãe, assim como a saudade que sinto. Não é exatamente uma conversa direta com ela, mas acredito que a música pode, de certa forma, ser interpretada como uma prece.

Onde o Rock Acontece: Quais temas principais você abordou nas letras? Há alguma mensagem que você deseja transmitir especificamente para os ouvintes?

Yohan Kisser: Bom, o álbum gira em torno da temática de Rivals Are Fed and Rested. Ele retrata a vida cotidiana em São Paulo sob diferentes perspectivas: há músicas sobre relacionamentos, sobre um menino perdendo a mãe, um agiota, um taxista… São temas banais, quase no estilo dos Mutantes ou até com um toque de Rap. No entanto, um dos fios condutores do álbum é a consciência de que nosso tempo aqui na Terra é limitado – cedo ou tarde, todos vamos morrer. Esse tema aparece desde a primeira faixa, passando por várias músicas ao longo do disco, até chegar à última, Supérfluos e a Supernova, que fala sobre aceitar o momento de partir. No fim, tudo que é vivo morre. E, um dia, até o Sol vai explodir e nos engolir.

Onde o Rock Acontece: Como foi o desafio de trabalhar em um projeto solo, tomando decisões sozinho, em comparação ao trabalho em grupo?

Yohan Kisser: Foi infinitamente melhor, cara. Trabalho muito bem sozinho. Sou professor de música, formado, e fui atrás de todas as ferramentas que precisava para desenvolver minhas composições. Gosto de criar e desenvolver minhas ideias do meu jeito – nesse sentido, sou um pouco egoísta. Se ainda não apresentei uma música ao mundo, é porque não a considero pronta. E, quando sinto que ela está pronta para sair do quarto, admito que sou um pouco resistente a palpites e mudanças. Claro, no estúdio, sempre estou aberto ao que o produtor tem a dizer, mas, no geral, prefiro trabalhar sozinho. Como te disse, já nasci em carreira solo. Sempre tive essas músicas guardadas, e elas nunca foram para outros projetos porque, ou esses projetos não iam para frente, ou simplesmente não comportavam o nível de liberdade e experimentação que eu queria. Então, para mim, trabalhar sozinho nunca foi uma novidade. Trabalhar em grupo, sim – às vezes funciona, às vezes não.

Onde o Rock Acontece: Produzir um álbum solo muitas vezes é um processo introspectivo. O que você aprendeu sobre si mesmo como músico e pessoa durante essa jornada?

Yohan Kisser: Produzir um álbum solo é um processo multifacetado, que envolve tanto momentos introspectivos quanto colaborativos. A composição, para mim, é um processo introspectivo. Gosto de ser sincero comigo mesmo, entender o caminho que vou tomar e ter tempo para tomar decisões sobre arranjos, estrutura, harmonia, melodia e letra. No entanto, a produção do álbum em si não é um processo solitário. Eu não teria conseguido produzir este álbum sozinho. Aprendi muito com a troca de conhecimentos com Guto Passos, meu baixista e produtor do disco, e com William Paiva, que gravou e arranjou todas as baterias. Sou muito grato a eles e a todos que colaboraram na produção do álbum. Gravamos os pianos no piano do Zanutto, que também ajudou a microfonar o piano da melhor maneira. Tivemos participações especiais de Luiz Carline, Sandra Ribeiro e Bruno tocando cello na música “Quantas Línguas”. A produção foi uma troca intensa de trabalho e conhecimento com várias pessoas. O resultado final do álbum só foi possível graças a essa colaboração. Seria impossível fazer um trabalho desse sozinho.

Onde o Rock Acontece: Como tem sido a recepção do público e da crítica até agora? Algum feedback específico chamou sua atenção?

Yohan Kisser: A recepção do álbum tem sido muito boa e gradualmente crescente. O desafio constante é levar meu trabalho a um público cada vez maior. Nessa época de tanta disputa por atenção nas redes sociais, é difícil conseguir um espaço e fazer com que as pessoas escutem a música inteira, e não apenas um trecho. Mais difícil ainda é fazer com que escutem o álbum completo. Esse é o meu maior desafio. No entanto, o retorno de todas as pessoas que têm entrado em contato com o álbum tem sido muito positivo. Um dos pontos altos, e um feedback específico que recebi, foi o comentário do neto de Tom Jobim, Daniel Jobim, sobre a música da minha mãe. Publicamos esse comentário na época e saiu até na Rolling Stone. Daniel Jobim fez um comentário super legal, dizendo que a música tinha muitas influências do avô dele e que ele até admitia que não conseguiria fazer algo parecido. Para mim, isso é uma honra. Sou muito fã de toda a família Jobim, principalmente do Tom, mas também do Paulo e de todos os outros. Todos são grandes pianistas. Para mim, esse elogio se tornou um quadro e está na cabeceira da minha cama.

Onde o Rock Acontece: Sendo parte de uma família que tem seu pai, Andreas Kisser, como você equilibra suas próprias escolhas artísticas com o legado que carrega?

Yohan Kisser: Acredito que o equilíbrio das minhas escolhas artísticas não dependa do legado do meu pai. Muito do que ele fez é maravilhoso, sou fã e tenho orgulho. Um dos meus maiores privilégios é ter uma família que me incentiva a ser artista e me dá toda a liberdade para fazer o que eu quero. Se eu quisesse ser marceneiro, eles me apoiariam; se eu quisesse ser pintor, como sou, eles também me apoiariam; e se eu quisesse ser piloto, da mesma forma, teria o apoio deles. Como decidi ser músico, não foi para entrar em nenhuma fila e nem procurar um “buraquinho”. Tanto é que eu não toco no Sepultura, não toco metal e não estou procurando um espaço para ser aceito. Pelo contrário, tem muita coisa inédita e acredito que esse espaço será formado a partir disso. O equilíbrio das minhas escolhas artísticas está dentro de mim, como está dentro de qualquer pessoa. Se eu acho que tem que ser duas ou três vezes, a decisão é minha e não do meu pai. Eu e meu pai decidimos muitas coisas diferentes e temos muitos embates às vezes nas nossas escolhas, o que eu acho natural. Cada pessoa tem as suas escolhas. Como um bom exemplo, eu sou palmeirense e ele é são-paulino. Mas não nego que sempre tive acesso a bons instrumentos, instrumentos de qualidade que afinam. Sempre tive acesso a todos os tipos de músicos, desde cedo. Conheço desde Sandy & Junior até Paralamas do Sucesso. Essa abertura e essa falta de preconceito que meu pai tem, e que eu acho que é um diferencial no meio do metal (muita gente ainda critica meu pai por isso), eu acho que é um presente. É por isso que tenho tanta liberdade de escolher e escutar o que eu quero. As minhas escolhas artísticas nunca tiveram nenhum “rabo preso” com meu pai, graças à nossa educação, vamos dizer assim.

Onde o Rock Acontece: Há algo na sua formação musical ou nos projetos anteriores que você sente ter moldado diretamente o som deste álbum?

Yohan Kisser: Com certeza, a educação musical é fundamental. Desde que comecei a tocar guitarra, passando por tirar os primeiros instrumentos do Metallica até estudar arranjo e orquestração, tudo isso se reflete no álbum. Na hora de compor, não seguimos nenhuma regra, nós as quebramos. Estamos sempre procurando um caminho novo. Não dá para ficar ali com o terno todo branquinho. Acho que na hora de compor, você acaba arregaçando as mangas e sujando o sapato de lama mesmo, porque é onde se arrisca e é onde se encontra o novo. Tudo isso tem me moldado com certeza, com a experiência de palco, graças aos Sioux 66, graças ao Kisser Clan e também por saber o que eu quero e o que eu não quero fazer. A cada dia que passa, entendo melhor o sentido que quero seguir, o que me faz sentir bem e qual é o meu lugar na música.

Onde o Rock Acontece: Há planos para apresentar o álbum em turnês e shows? Como você imagina a experiência do público ao ouvir essas músicas ao vivo?Yohan Kisser: Não preciso imaginar muito, pois essa experiência já aconteceu. Tocamos no Best of Blues and Rock de Belo Horizonte, abrindo para o Zé Wild, e apresentamos o álbum na íntegra. Também abrimos os trabalhos para o Sepultura no Aramaçan em Santo André, o que foi uma honra, pois é uma banda que significa muito na minha vida, que cresci ouvindo e que me influenciou muito, me dando muitos ensinamentos, principalmente fora do palco, sobre estrutura e produção. Fazer parte dessa turnê final foi especial. Além disso, fizemos o evento Interlagos Fiavec, que foi sensacional. Para este ano, já temos um Blue Note marcado para abril e um Sesc Jundiaí em março, o primeiro de muitos, além de alguns shows com o Kisser Clan e outros projetos. Vale dizer que o show é dividido em duas partes: começo tocando guitarra e cantando, e no meio do show vou para o piano. Toco todos os instrumentos, com um set de pianos com um piano embaixo, um órgão em cima e um sintetizador Mini Moog à minha direita. O Guto, meu baixista, está sempre à minha direita, tocando baixo e com um set de teclados à sua frente, somando nos timbres. O William Paiva está à minha esquerda, soltando os cliques e conduzindo a banda da melhor maneira possível. O Will também tem vários outros projetos, como o Hammerhead Blues, e o Guto é baixista do Lobão. Esse trio sensacional me acompanha desde 2021, e vai me acompanhar nesses e nos próximos shows.

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